A quebra de uma onda não pode explicar todo o mar
—Vladimir Nabokov
No manso e disforme das veias
Um mantra ensaio, cadente
Ao mar que me é revelado.
Alturas, usuras, compõem
os céus que dormem
sentados.
O monte respira, por vez,
intrínseco aos teus lados…
Pousam no mar, marinheiros
Amados, te espiam calados,
Pois em tuas ondas estão
os recifes azulados.
Pintura de Romina Meric